sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Principais respostas sociais para idosos em Portugal

Serviço de Apoio Domiciliário - Resposta social, desenvolvida a partir de um equipamento, que consiste na prestação de cuidadosindividualizados e personalizados, no domicílio, a indivíduos e famílias quando, por motivo de doença, deficiência ou outro impedimento, não possam assegurar temporária ou permanentemente, a satisfação das necessidades básicas e/ou as actividades da vida diária.



Legislação

Decreto-Lei n.º141/89, de 28 de Abril

Despacho Normativo n.º 62/99, de 12 de Novembro

Guião Técnico



Centro de Convívio - Resposta social, desenvolvida em equipamento, de apoio a actividades sócio-recreativas e culturais, organizadas e dinamizadas com participação activa das pessoas idosas de uma comunidade.

Legislação

Não existe.



Centro de Dia - Resposta social, desenvolvida em equipamento, que presta um conjunto de serviços que contribuem para a manutenção das pessoas idosas no seu meio sócio-familiar.

Legislação

Despacho do MESS de 03/08/1993

Guião Técnico



Centro de Noite - Resposta social, desenvolvida em equipamento, que tem por finalidade o acolhimento nocturno, prioritariamente para pessoas idosas com autonomia que, por vivenciarem situações de solidão, isolamento ou insegurança necessitam de suporte de acompanhamento durante a noite.

Legislação

Orientação Técnica, Circular n.º12, de 25.06.2004

Guião Técnico



Acolhimento Familiar para Pessoas Idosas - Resposta social que consiste em integrar, temporária ou permanentemente, em famílias consideradas idóneas, pessoas idosas quando, por ausência ou falta de condições de familiares e / ou inexistência ou insuficiência de respostas sociais, não possam permanecer no seu domicílio.

Legislação

Decreto-Lei n.º 391/91, de 10 de Outubro

Despacho Conjunto n.º 727/99, de 23 de Agosto



Residência - Resposta social, desenvolvida em equipamento, constituída por um conjunto de apartamentos com espaços e/ou serviços de utilização comum, para pessoas idosas, ou outras, com autonomia total ou parcial.

Legislação

Não existe.



Lar de Idosos - Resposta social, desenvolvida em equipamento, destinada a alojamento colectivo, de utilização temporária ou permanente, para pessoas idosas ou outras em situação de maior risco de perda de independência e/ ou de autonomia.

Legislação

Despacho Normativo n.º 12/98, de 25 de Fevereiro

Despacho n.º 9400/2001 do SESSS,de 11 Abril de 2001

Despacho n.º 7837/2002, de 16 de Abril

Despacho do MESS de 03/08/1993

Guião Técnico

Orientação Técnica, Circular n.º11, de 24.06.2004


Pode consultar esta informação em: http://www.socialgest.pt/cgi-bin/registos/scripts/redirect.cgi?redirect=EkuEEpFAkFCHmlzIhR

O Envelhecimento do Sistema Nervoso

O sistema nervoso compõe-se de uma parte denominada Central e de outra denominada Periférica.

O Sistema Nervoso Central, formado pelo encéfalo e a medula espinhal, controla o funcionamento de todos os órgãos enviando e recebendo informações de todas as partes do corpo humano.

No encéfalo (cérebro, cerebelo e tronco) estão os centros que controlam desde nossas emoções, nossa compreensão e nossa linguagem, até aqueles que controlam nossos movimentos mais simples. Contém os órgãos responsáveis por nosso olfato, paladar, visão e audição.

Mais que qualquer órgão o encéfalo tem grande sensibilidade ao oxigênio que recebe através do sangue arterial, sendo que a sua falta produz em tempo muito curto graves lesões. Daí a razão das doenças vasculares cerebrais serem tão importantes.

A medula espinhal é uma continuação da porção final do encéfalo ou tronco cerebral e fica dentro da coluna espinhal e termina ao nível da região lombar. Contém as fibras nervosas que nascem na periferia (pele, músculos e articulações, por exemplo) e que levam informações para o encéfalo e também as fibras que vem do encéfalo e levam informações para os órgãos, músculos, articulações, etc.

Os nervos formam o Sistema Nervoso Periférico e tem a função de ligar o encéfalo e a medula ao resto do corpo humano. Os nervos trazem as informações ou sensações para o cérebro (nervos sensoriais) ou levam as informações ou estímulos para os músculos (nervos motores). Os nervos sensoriais, por exemplo, estão relacionados com a dor e a temperatura e os nervos motores estão relacionados aos movimentos dos músculos. Existem ainda nervos mistos (que contém fibras sensoriais e motoras e nervos especiais (simpáticos e parassimpáticos) que controlam as funções involuntárias, como as do coração e dos pulmões, por exemplo).

O envelhecimento das células nervosas cerebrais (neurônios) se inicia ao redor dos 30 anos. Este processo leva a uma perda de células com conseqüente diminuição do peso do cérebro, que na terceira idade chega a pesar 10% a menos.

Por outro lado há uma diminuição na irrigação sangüínea devido principalmente ao estreitamento das artérias e em conseqüência ocorre a diminuição da função celular, o que leva a queda na atividade cerebral levando, por exemplo, a diminuição da memória. Quanto ao metabolismo cerebral observa-se muito poucas alterações na terceira idade.

Com o avanço da idade observa-se um encurtamento do tempo de sono, uma certa mudança no humor, e uma queda nas atividades motoras e intelectuais. A memória para fatos recentes diminui de maneira muito característica, mas varia de pessoa para pessoa.

Várias manifestações cerebrais são muito características da terceira idade, como a falta de memória, e a insônia..

Os tremores, os tiques, e as alterações da fala (afasia) também podem ocorrer na 3ª Idade.

A convulsão ou epilepsia pode ser o sintoma de inúmeras moléstias cerebrais, bem como a cefaléia. Os distúrbios da gustação e do olfato podem também ser manifestações de certas doenças. O estado de coma é uma manifestação muito importante que em alguns casos não se deve à moléstia neurológica.

O acidente vascular cerebral ou "derrame", as demências e a doença de Parkinson são as principais moléstias neurológicas que acometem o sistema nervoso central na 3ª idade. O hematoma intracraniano ou subdural crônico, é uma complicação dos traumatismos da cabeça e é comum no idoso.Infecções (encefalites e meningites) e tumores também podem ocorrer na terceira idade. O câncer cerebral é raro acima dos 70 anos e até esta idade os principais tumores cerebrais são as metástases e os tumores próprios do sistema nervoso. O estudo do sistema nervoso é feito através da tomografia axial computadorizada e da ressonância nuclear magnética. O exame do líquor em geral é realizado para o estudo das infecções e dos processos inflamatórios que atingem o sistema nervoso e o eletroencefalograma estuda a epilepsia. A angiografia cerebral deve ser realizada em algumas situações em que haja necessidade de se estudar os vasos cerebrais, com destaque para os aneurismas intracranianos e as más formações artério-venosas.

As neuropatias ou neurites são as doenças que atingem o sistema nervoso periférico. As principais neuropatias que atingem a 3ª idade são as provocadas pelo diabetes e pela intoxicação pelo álcool. O herpes zoster produz uma neuropatia muito importante que também pode atingir o idoso: a neurite herpética. Doença que eventualmente atinge pessoas na 3ª idade é a inflamação de vários nervos ao mesmo tempo, ou a polirradiculoneurite.

O comprometimento do nervo também pode ocorrer por compressão do mesmo através de um tumor localizado na coluna ou de uma hérnia de disco intervertebral. Esta situação é denominada dor ciática, sendo muito característica e que se irradia pela coxa podendo ir até o pé.

Uma situação que ocorre com certa freqüência na velhice é a Síndrome do Túnel do Carpo, devida a compressão de nervo ao nível do punho, provocando dores e formigamentos na mão.

As nevralgias são situações dolorosas relacionadas aos nervos, destacando-se a nevralgia do trigêmeo.

No diagnóstico das neuropatias dois exames são importantes: a eletroneuromiografia e o potencial evocado.

© 2000 BoaSaúde.com (http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=3134&ReturnCatID=1770)

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Estágio CET-TG 2010/2011


Comecei o meu Estágio Profissional no dia 24 de Janeiro numa Instituição Particular de Solideriedade Social (sem fins lucrativos).
Estou integrada no apoio domiciliário como Técnica de Gerontologia, onde dou respostas sociais aos Idosos desta Freguesia juntamente com a equipa multidisciplinar (Psicologa, Sociologa e Assistente Social).
A Valência Serviço de Apoio Domiciliário presta cuidados individualizados e personalizados no domicílio a indivíduos e familias, quando por motivo de doença, ou outro impedimento, não possam assegurar as suas necessidades básicas e/ou as actividades da vida diária.
Os Objectivos Específicos do Serviço de Apoio Domicíliário, na sua actuação, tem como principais objectivos:
*Cooperar com as famílias na vivência dos idosos;
*Oferecer aos idosos, um espaço de vida socialmente organizada e adaptada às suas idades, para que possam viver de acordo com a sua personalidade e a sua relação social;
*Prestar aos idosos os cuidados de que carecem.

Com capacidade para servir 60 pessoas, contibuirá assim para ajudar as pessoas mais necessitadas, que desejam ficar nas suas casas e evitando assim a Institucionalização e o Isolamento.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Direitos dos Idosos

Principios das Nações Unidas para o Idoso
Resolução 46/91 - Aprovada na Assembleia Geral das Nações Unidas 16/12/1991


Independência:
- Ter acesso à alimentação, à água, à habitação, ao vestuário, à saúde, a apoio familiar e comunitário.
- Ter oportunidade de trabalhar ou ter acesso a outras formas de geração de rendimentos.
- Poder determinar em que momento se deve afastar do mercado de trabalho.
- Ter acesso à educação permanente e a programas de qualificação e requalificação profissional.
- Poder viver em ambientes seguros adaptáveis à sua preferência pessoal, que sejam passíveis de mudanças.
- Poder viver em sua casa pelo tempo que for viável.

Participação:
- Permanecer integrado na sociedade, participar activamente na formulação e implementação de políticas que afectam directamente o seu bem-estar e transmitir aos mais jovens conhecimentos e habilidades.
- Aproveitar as oportunidades para prestar serviços à comunidade, trabalhando como voluntário, de acordo com seus interesses e capacidades
- Poder formar movimentos ou associações de idosos.

Assistência:-
Beneficiar da assistência e protecção da família e da comunidade, de acordo com os seus valores culturais.
- Ter acesso à assistência médica para manter ou adquirir o bem-estar físico, mental e emocional, prevenindo a incidência de doenças.
- Ter acesso a meios apropriados de atenção institucional que lhe proporcionem protecção, reabilitação, estimulação mental e desenvolvimento social, num ambiente humano e seguro.
- Ter acesso a serviços sociais e jurídicos que lhe assegurem melhores níveis de autonomia, protecção e assistência.
- Desfrutar os direitos e liberdades fundamentais, quando residente em instituições que lhe proporcionem os cuidados necessários, respeitando-o na sua dignidade, crença e intimidade. Deve desfrutar ainda do direito de tomar decisões quanto à assistência prestada pela instituição e à qualidade da sua vida.


Auto-realização:
-
Aproveitar as oportunidades para o total desenvolvimento das suas potencialidades.
- Ter acesso aos recursos educacionais, culturais, espirituais e de lazer da sociedade.

Dignidade:
- Poder viver com dignidade e segurança, sem ser objecto de exploração e maus-tratos físicos e/ou mentais.
- Ser tratado com justiça, independentemente da idade, sexo, raça, etnia, deficiências, condições económicas ou outros factores

Gestão do Conhecimento

Gestão do Conhecimento é uma área no processo de construção do conhecimento sobre as organizações e práticas organizacionais emergentes.
Poderíamos mesmo situar a problemática da “gestão” do conhecimento nas primeiras civilizações. De facto, as civilizações mais antigas sempre fizeram grandes esforços para preservar o conhecimento ganho através de experiências e reflexões ao longo do tempo.
Esta necessidade de captação, armazenamento e distribuição de conhecimento conduziu ao desenvolvimento de novas tecnologias.
Cada novo avanço nas tecnologias de comunicação e aprendizagem aumentava a possibilidade de captação e distribuição de conhecimento e, em cada caso, demorava algum tempo a compreender as suas potencialidades e quais os requisitos de utilização.
Gestão do Conhecimento é uma área no processo de construção do conhecimento sobre as organizações e práticas organizacionais emergentes.
Poderíamos mesmo situar a problemática da “gestão” do conhecimento nas primeiras civilizações. De facto, as civilizações mais antigas sempre fizeram grandes esforços para preservar o conhecimento ganho através de experiências e reflexões ao longo do tempo.
Esta necessidade de captação, armazenamento e distribuição de conhecimento conduziu ao desenvolvimento de novas tecnologias.
Cada novo avanço nas tecnologias de comunicação e aprendizagem aumentava a possibilidade de captação e distribuição de conhecimento e, em cada caso, demorava algum tempo a compreender as suas potencialidades e quais os requisitos de utilização.
A gestão do conhecimento é uma prática emergente pelo que existem muitas interpretações do que significa este conceito e como tratar as questões sobre a utilização eficaz do seu potencial. Estes diferentes pontos de vista são influenciados pela experiência de trabalho de cada pessoa, assim como pela educação e formação profissional.


(A Gestão do conhecimento foi o tema que me foi atribuido na disciplina de Gestão de Recursos Humanos para a realização de um trabalho, e eu decidi publicar este pequeno texto que retirei do meu trabalho, pois encontra-se pouca informação sobre a Gestão do Conhecimento.)

Psicogerontologia

É a ciência que procura descrever, explicar, compreender, e eventualmente intervir e modificar o comportamento da pessoa idosa, usando métodos científicos próprios da psicologia, como a observação, a análise de casos, os questionários, os métodos terapêuticos, etc. A psicogerontologia lida particularmente com o processo do envelhecimento (que, no fundo, inicia logo com o nascimento, mas que se refere sobretudo à fase de maturescência idade que percede, imediatamente a velhice propriamente dita, que não se limita à idade cronológica, mas também à idade biológica (estado do organismo ou da saúde), à idade mental (capacidades cognitivo-afectivas), podendo ainda falar-se de idade funcional (capacidade de adaptação física e psiquica ao ambiente através dos meios disponíveis).

(Barros, 2005).