segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Direitos dos Idosos

Principios das Nações Unidas para o Idoso
Resolução 46/91 - Aprovada na Assembleia Geral das Nações Unidas 16/12/1991


Independência:
- Ter acesso à alimentação, à água, à habitação, ao vestuário, à saúde, a apoio familiar e comunitário.
- Ter oportunidade de trabalhar ou ter acesso a outras formas de geração de rendimentos.
- Poder determinar em que momento se deve afastar do mercado de trabalho.
- Ter acesso à educação permanente e a programas de qualificação e requalificação profissional.
- Poder viver em ambientes seguros adaptáveis à sua preferência pessoal, que sejam passíveis de mudanças.
- Poder viver em sua casa pelo tempo que for viável.

Participação:
- Permanecer integrado na sociedade, participar activamente na formulação e implementação de políticas que afectam directamente o seu bem-estar e transmitir aos mais jovens conhecimentos e habilidades.
- Aproveitar as oportunidades para prestar serviços à comunidade, trabalhando como voluntário, de acordo com seus interesses e capacidades
- Poder formar movimentos ou associações de idosos.

Assistência:-
Beneficiar da assistência e protecção da família e da comunidade, de acordo com os seus valores culturais.
- Ter acesso à assistência médica para manter ou adquirir o bem-estar físico, mental e emocional, prevenindo a incidência de doenças.
- Ter acesso a meios apropriados de atenção institucional que lhe proporcionem protecção, reabilitação, estimulação mental e desenvolvimento social, num ambiente humano e seguro.
- Ter acesso a serviços sociais e jurídicos que lhe assegurem melhores níveis de autonomia, protecção e assistência.
- Desfrutar os direitos e liberdades fundamentais, quando residente em instituições que lhe proporcionem os cuidados necessários, respeitando-o na sua dignidade, crença e intimidade. Deve desfrutar ainda do direito de tomar decisões quanto à assistência prestada pela instituição e à qualidade da sua vida.


Auto-realização:
-
Aproveitar as oportunidades para o total desenvolvimento das suas potencialidades.
- Ter acesso aos recursos educacionais, culturais, espirituais e de lazer da sociedade.

Dignidade:
- Poder viver com dignidade e segurança, sem ser objecto de exploração e maus-tratos físicos e/ou mentais.
- Ser tratado com justiça, independentemente da idade, sexo, raça, etnia, deficiências, condições económicas ou outros factores

Gestão do Conhecimento

Gestão do Conhecimento é uma área no processo de construção do conhecimento sobre as organizações e práticas organizacionais emergentes.
Poderíamos mesmo situar a problemática da “gestão” do conhecimento nas primeiras civilizações. De facto, as civilizações mais antigas sempre fizeram grandes esforços para preservar o conhecimento ganho através de experiências e reflexões ao longo do tempo.
Esta necessidade de captação, armazenamento e distribuição de conhecimento conduziu ao desenvolvimento de novas tecnologias.
Cada novo avanço nas tecnologias de comunicação e aprendizagem aumentava a possibilidade de captação e distribuição de conhecimento e, em cada caso, demorava algum tempo a compreender as suas potencialidades e quais os requisitos de utilização.
Gestão do Conhecimento é uma área no processo de construção do conhecimento sobre as organizações e práticas organizacionais emergentes.
Poderíamos mesmo situar a problemática da “gestão” do conhecimento nas primeiras civilizações. De facto, as civilizações mais antigas sempre fizeram grandes esforços para preservar o conhecimento ganho através de experiências e reflexões ao longo do tempo.
Esta necessidade de captação, armazenamento e distribuição de conhecimento conduziu ao desenvolvimento de novas tecnologias.
Cada novo avanço nas tecnologias de comunicação e aprendizagem aumentava a possibilidade de captação e distribuição de conhecimento e, em cada caso, demorava algum tempo a compreender as suas potencialidades e quais os requisitos de utilização.
A gestão do conhecimento é uma prática emergente pelo que existem muitas interpretações do que significa este conceito e como tratar as questões sobre a utilização eficaz do seu potencial. Estes diferentes pontos de vista são influenciados pela experiência de trabalho de cada pessoa, assim como pela educação e formação profissional.


(A Gestão do conhecimento foi o tema que me foi atribuido na disciplina de Gestão de Recursos Humanos para a realização de um trabalho, e eu decidi publicar este pequeno texto que retirei do meu trabalho, pois encontra-se pouca informação sobre a Gestão do Conhecimento.)

Psicogerontologia

É a ciência que procura descrever, explicar, compreender, e eventualmente intervir e modificar o comportamento da pessoa idosa, usando métodos científicos próprios da psicologia, como a observação, a análise de casos, os questionários, os métodos terapêuticos, etc. A psicogerontologia lida particularmente com o processo do envelhecimento (que, no fundo, inicia logo com o nascimento, mas que se refere sobretudo à fase de maturescência idade que percede, imediatamente a velhice propriamente dita, que não se limita à idade cronológica, mas também à idade biológica (estado do organismo ou da saúde), à idade mental (capacidades cognitivo-afectivas), podendo ainda falar-se de idade funcional (capacidade de adaptação física e psiquica ao ambiente através dos meios disponíveis).

(Barros, 2005).

Osteoporose

A osteoporose é uma diminuição progressiva da massa óssea, que faz com que os ossos se tornem mais frágeis e propensos às fracturas.
Os minerais como o cálcio e o fósforo dão solidez e densidade aos ossos.
O organismo requer um fornecimento adequado de cálcio e de outros minerais para manter a densidade dos ossos. Deve, além disso, produzir as quantidades convenientes de hormonas como a paratiróidea, a do crescimento, a calcitonina, os estrogénios nas mulheres e a testosterona nos homens.
Também precisa de um fornecimento adequado de vitamina D para absorver o cálcio dos alimentos e incorporá-lo nos ossos. Estes aumentam a sua densidade até atingir o seu valor máximo por volta dos 30 anos de idade. A partir de então, a densidade diminui lentamente.
Quando o organismo não é capaz de regular o conteúdo mineral dos ossos, estes perdem densidade e tornam-se mais frágeis, provocando osteoporose.

Tipos de osteoporose

Existem diversos tipos de osteoporose.
A causa da osteoporose pós-menopáusica é a falta de estrogénio, a principal hormona feminina que ajuda a regular o fornecimento de cálcio aos ossos.
Em geral, os sintomas aparecem em mulheres dos 51 aos 75 anos de idade; não obstante, podem começar antes ou depois dessas idades. Nem todas as mulheres têm o mesmo risco de desenvolver uma osteoporose pós-menopáusica (as mulheres das etnias branca e oriental são mais propensas a esta doença que as mulheres de etnia negra).
A osteoporose senil é o resultado de uma deficiência de cálcio relacionada com a idade e de um desequilíbrio entre a velocidade de degradação e de regeneração óssea.
«Senil» significa que se manifesta em pessoas de idade avançada. Afecta, em geral, pessoas com mais de 70 anos e é duas vezes mais frequente nas mulheres que nos homens. As mulheres, com frequência, sofrem de ambas as formas de osteoporose, a senil e a pós-menopáusica.
Menos de 5 % das pessoas que padecem de osteoporose sofrem de uma osteoporose secundária (induzida por outras perturbações de saúde ou por medicamentos). Na sequência de certas doenças, como a insuficiência renal crónica e certas perturbações hormonais (especialmente da tiróide, das paratiróides ou das supra-renais) ou da administração de alguns medicamentos, como corticosteróides, barbitúricos, anti-convulsivantes e quantidades excessivas de hormona tiroideia. O consumo excessivo de álcool e de tabaco agrava a afecção.
A osteoporose juvenil idiopática é uma doença pouco frequente, de causa desconhecida. Aparece em crianças e adultos jovens, sem perturbações hormonais nem carências de vitaminas, e que não apresentam qualquer razão óbvia para ter ossos débeis.

Sintomas

A osteoporose não produz sintomas num primeiro momento devido à lenta diminuição da densidade óssea, especialmente entre os afectados pela osteoporose senil.
Outras pessoas nunca têm sintomas. Aparecem dor e deformações quando a redução da densidade óssea é tão importante que os ossos se esmagam ou fracturam. A dor crónica de costas pode aparecer devido ao esmagamento das vértebras (fracturas por esmagamento vertebral). As vértebras debilitadas podem partir-se de forma espontânea ou em consequência de uma pequena pancada. Em geral, a dor começa de maneira súbita, localiza-se numa zona determinada das costas e piora quando se está de pé ou ao andar. Pode aparecer dor ao tacto e, habitualmente, a dor desaparece de forma gradual ao fim de umas semanas ou meses. No caso de haver fractura de várias vértebras, pode produzir-se uma curvatura anormal da coluna vertebral (corcunda), causando distensão muscular e dor.
Podem-se fracturar outros ossos, com frequência por causa de uma sobrecarga leve ou de uma queda, sendo a fractura da anca uma das mais graves e uma das principais causas de invalidez e perda de autonomia em pessoas de idade avançada. Também é frequente a fractura de um dos ossos do braço (o rádio) no ponto de articulação com o punho (fractura de Colles). Além disso, as fracturas tendem a curar-se lentamente em indivíduos que sofrem de osteoporose.

Diagnóstico

Em caso de fractura, o diagnóstico de osteoporose baseia-se numa combinação de sintomas, exame físico e radiografias dos ossos; podem ser precisos exames complementares para afastar doenças curáveis que possam provocar osteoporose.
A osteoporose pode ser diagnosticada antes que se verifique uma fractura por meio de exames que medem a densidade dos ossos. O mais preciso destes exames é a absorciometria de raios X de energia dupla (densitometria óssea). Este exame é indolor, não apresenta qualquer risco e tem uma duração de 5 a 15 minutos.
É útil para as mulheres com elevado risco de osteoporose e para aquelas em quem o diagnóstico é incerto, ou para avaliar com precisão os resultados do tratamento.

Prevenção e tratamento

A prevenção da osteoporose é mais eficaz que o seu tratamento e consiste em manter ou aumentar a densidade óssea por meio do consumo de uma quantidade adequada de cálcio, da prática de exercícios nos quais se deve suportar o peso corporal e, em alguns casos, da administração de medicamentos.
O consumo de uma quantidade adequada de cálcio é eficaz, sobretudo antes de se atingir a máxima densidade óssea (por volta dos 30 anos), mas também depois dessa idade. Beber dois copos de leite por dia (alimento rico em cálcio) e tomar um suplemento de vitamina D ajuda a aumentar a densidade óssea em mulheres saudáveis de meia-idade que não receberam a quantidade suficiente destes nutrientes. Contudo, a maioria das mulheres precisa de tomar comprimidos de cálcio. Existem muitos preparados diferentes; alguns incluem vitamina D suplementar. Recomenda-se tomar cerca de 1,5 g de cálcio por dia.
Os exercícios que implicam suportar o peso corporal, como andar e subir escadas, aumentam a densidade óssea. Pelo contrário, os exercícios como a natação, em que não se suporta o próprio peso, não parecem aumentar a densidade.
Os estrogénios ajudam a manter a densidade óssea nas mulheres e costumam administrar-se juntamente com progesterona.
A terapia de substituição de estrogénios é mais eficaz se começar dentro dos primeiros 4 a 6 anos depois da menopausa; contudo, pode atrasar a perda óssea e reduzir o risco de fracturas mesmo que se inicie mais tarde. As decisões acerca do uso da terapêutica de substituição de estrogénios depois da menopausa são complexas, dado que o tratamento pode implicar riscos e efeitos secundários. (Ver secção 22, capítulo 233) Há um novo medicamento semelhante aos estrogénios (raloxifeno), que, apesar de poder ser menos eficaz que os estrogénios para prevenir a perda óssea, carece dos efeitos secundários característicos destes sobre as mamas e o útero.
Em contrapartida, os bifosfonatos, como o alendronato (veja-se mais adiante), podem ser administrados sós ou em combinação com a terapia de substituição hormonal para prevenir a osteoporose.
O objectivo do tratamento consiste em aumentar a densidade óssea. Todas as mulheres, sobretudo as que sofrem de osteoporose, deveriam tomar suplementos de cálcio e vitamina D.
As mulheres pós-menopáusicas que apresentam formas mais graves de osteoporose podem também tomar estrogénios (em geral, combinados com progesterona) ou alendronato, que podem atrasar e inclusive deter a progressão da doença.
Os bifosfonatos também são úteis no tratamento da osteoporose. O alendronato reduz a velocidade de reabsorção óssea nas mulheres pós-menopáusicas, aumentando a massa óssea na coluna vertebral e nas ancas, e reduzindo a incidência de fracturas. Não obstante, para assegurar a correcta absorção do alendronato, este deve ser tomado imediatamente depois do despertar juntamente com um copo de água e não se deve ingerir comida ou bebida durante os 30 minutos seguintes.
Considerando que o alendronato irrita o revestimento do tracto gastrointestinal superior, a pessoa não deve deitar-se pelo menos durante os 30 minutos seguintes à ingestão da dose e até ingerir algum alimento. As pessoas que têm dificuldade de deglutição ou certas perturbações do esófago ou do estômago, não devem tomar este medicamento.
Algumas autoridades de saúde recomendam calcitonina, particularmente a pessoas que sofrem de fracturas dolorosas das vértebras. Este medicamento pode ser administrado por meio de injecções ou sob forma de pulverizador nasal.
Embora os suplementos de fluoretos possam aumentar a densidade óssea, o osso resultante poderá ser anormal e frágil, pelo que a sua administração não é recomendada. Estão a ser investigadas novas formas de fluoreto, que não produzam reacções adversas sobre a qualidade dos ossos.
Administram-se suplementos de vitamina D e cálcio aos homens que sofrem de osteoporose, especialmente quando os exames mostram que o seu organismo não absorve as quantidades de cálcio adequadas. Os estrogénios não são eficazes nos homens, mas a testosterona é-o, no caso de o valor desta se manter baixo.
Devem tratar-se as fracturas que aparecem como resultado da osteoporose. Em geral, no caso das fracturas da anca, substitui-se toda a anca ou uma parte dela. Um pulso fracturado é engessado ou corrigido cirurgicamente. Quando as vértebras se partem e causam uma dor de costas intensa, usam-se coletes ortopédicos, analgésicos e fisioterapia; contudo, a dor persiste durante muito tempo.

(Manual Merck, podem consultar em: http://www.manualmerck.net/ )

São Pedro do Sul - Termas





O termalismo é uma prática cientificamente comprovada que traz benefícios à saúde, não só prevenindo doenças, como agindo sobre elas e diminuindo os seus sintomas. Os tratamentos termais produzem efeitos imediatos visíveis e, mais importante ainda, produzem efeitos a médio prazo. Daí que seja normal que, pelo menos uma vez por ano, as pessoas se desloquem às estâncias termais.
As termas de São Pedro do Sul é um lugar que aconselho vivamente a visitarem, gostei imenso de ter participado na visita de estudo às Termas de São Pedro do Sul, no âmbito da disciplina de Dor, Sofrimento e Situações Clínicas na Velhíce, proposta pelos docentes: Doutor Reis Morais e Doutora Cláudia Morais.

Dor no Idoso





Descrição da Dor
É a descrição que o doente faz da sua dor, deve ser inspirada por uma série de perguntas sobre as características PEQIGT.
P – Factores Paliativos ; O que faz para melhorar a dor?
E – Factores exacerbantes; O que é que faz para piorar a dor?
Q – Qualidade; Descreva exactamente a dor?
I – Irradiação; A dor irradia para outros pontos?
G – Gravidade; É muito intensa?
T – Factores Temporais; A dor é permanente ou aparece e desaparece?

Controlo da Dor
O controlo da dor compreende as intervenções destinadas à sua prevenção e tratamento. Sempre que se preveja a ocorrência de dor ou a avaliação evidencie a sua presença, o gerontólogo tem o dever de agir na promoção de cuidados que a eliminem ou reduzam para níveis considerados aceitáveis pela pessoa.
Assim recomenda-se:
•Colaborar com os restantes elementos da equipa multidisciplinar no estabelecimento de um plano de intervenção para o controlo da dor, coerente com os objectivos da pessoa;
•Contribuir com dados relevantes sobre a individualidade da pessoa para a selecção mais adequada dos analgésicos e das vias de administração;
•Envolvera pessoa/ cuidador principal/ família/ na definição e reajustamento do plano terapêutico;
•Ajustar o plano terapêutico de acordo com os resultados da reavaliação e com os recursos disponíveis;
•Conhecer as indicações, as contra-indicações e os efeitos colaterais dos fármacos utilizados no controlo da dor e as interacções medicamentosas;
•Prevenir e controlar os efeitos colaterais mais frequentes da terapêutica analgésica;
•Vigiar a segurança da terapêutica analgésica;
•Prevenir e tratar a dor decorrente de intervenções de Gerontologia e de procedimentos diagnósticos ou terapêuticos;
•Conhecer as indicações, as contra-indicações e os efeitos colaterais não farmacológicas;
•Seleccionar as intervenções não farmacológicas considerando as preferências da pessoa, os objectivos do tratamento e a evidência científica disponível.

Ensino à pessoa/ cuidador principal/ família, por parte do Gerontólogo:
O envolvimento da pessoa no controlo da dor respeita o princípio ético da autonomia.
Assim recomenda-se:
•Ensinar acerca da dor e das medidas de controlo;
•Instruir e treinar para o auto-controlo na utilização de estratégias farmacológicas e não farmacológicas;
•Ensinar acerca dos efeitos colaterais da terapêutica analgésica;
•Instruir sobre as medidas de controlo dos efeitos colaterais dos opióides;
•Ensinar sobre os mitos que dificultam o controlo da dor;
•Instruir sobre a necessidade de alertar precocemente os profissionais de saúde para o agravamento da dor, as mudanças no seu padrão, novas fontes e tipos de dor e efeitos colaterais da terapêutica analgésica;
•Fornecer informação escrita que reforce o ensino.

A dor como 5º Sinal Vital no Idoso
Coincidindo com o Dia Nacional da luta conta a dor, a Direcção Geral de Saúde, publicou no dia 14 de Junho de 2003, uma circular normativa que institui a “Dor como 5º Sinal Vital”.
A equiparação da Dor a 5º Sinal Vital significa que se considera como boa prática clínica, em todos os serviços prestadores de cuidados de saúde, avaliação e registo regular da intensidade da Dor, à semelhança ao que acontece com os outros 4 Sinais Vitais:

•Frequência Respiratória;
•Frequência Cardíaca;
•Tensão Arterial;
•Temperatura Corporal;
•Intensidade da Dor.

A obrigatoriedade da avaliação e registo da Dor muitas vezes subestimada, negligenciada por pacientes e Profissionais de Saúde.

Torna-a visível sendo impossível ignora-la.
Obriga a traçar estratégias terapêuticas para combate-la.
O que:

•Melhora a qualidade de vida dos doentes;
•Reduz a morbilidade;
•É um dever ético dos Profissionais de Saúde;
•É um direito dos doentes.

A Dor no Idoso é um problema actual que tende a crescer com o envelhecimento da população.
A Dor no Idoso é muito frequente, estima-se que 50% dos idosos sofra de dor crónica e que esta percentagem atinja 80% dos idosos internados.
Dado que os idosos tem uma menos sensibilidade a estímulos dolorosos é provável que quando um idoso se queixa de dor a intensidade desta, seja, efectivamente muito alta.
Nós como Técnicos de Gerontologia temos de alterar a ideia de que se o idoso não se queixa, é porque não tem dor.

O idoso pode não se queixar por diversos motivos:
•Porque não quer incomodar;
•Porque está resignado.
A agravar o problema da
dor no idoso acrescem as dificuldades psicossociais inerentes à idade como a reforma, a perda de suporte familiar, o internamento em lar, etc.

É necessário implementar junto da população idosa o lema:
“Não sofra em silêncio”

A dor tem consequências mais graves no idoso dado que a sua reserva fisiológica é já menos, e a sua capacidade de compensação perante o stress causado pela dor é mais limitada.

A resposta fisiológica à agressão dolorosa não tratada expeditamente pode conduzir:
•À falência cardiocirculatória;
•Ao desequilíbrio metabólico;
•A descompensação ventilatória;
•Á falência renal.

Daí que o tratamento da dor no idosos requer conhecimentos especializados.


(Apontamentos fornecidos nas aulas de Dor, Sofrimento e Situações Clínicas na Velhice, pela Professora Cláudia Morais do CET de Gerontologia).